Bastonário dos revisores de contas pede reflexão sobre honorários baixos
O bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC), Virgílio Macedo, pede uma "reflexão séria" sobre os honorários baixos e a necessidade de recursos adequados ao exercício desta profissão.
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Economia Contas
Virgílio Macedo tomou posse como bastonário da OROC esta quarta-feira, em Lisboa.
Na cerimónia da tomada de posse, o bastonário, que prometeu uma "ordem interventiva", destacou os desafios a que os auditores estão "permanentemente sujeitos" e pediu uma "reflexão séria" sobre os honorários baixos e a necessidade de recursos e meios adequados à profissão, indicou hoje, em comunicado, a OROC.
"Temos de ser inflexíveis e intolerantes com a existência de práticas que possam comprometer a integridade da nossa profissão", vincou.
O bastonário defendeu ainda que os revisores oficiais de contas são essenciais para a economia do país e que vai defender a profissão de "práticas de supervisão exageradas".
Na mesma sessão, a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, citada na mesma nota, destacou o "indiscutível serviço público das funções que exercem os revisores oficiais de contas", elogiando ainda a sua capacidade de adaptação e modernização face aos desafios.
Virgílio Macedo foi reeleito para um novo mandato com mais de 92% dos votos.
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