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Administradores do BPF assumem funções na administração da Sofid

Os administradores do Banco Português de Fomento (BPF) Pedro Miguel Nunes Ventaneira, Sofia Maria Simões dos Santos Machado e Bruno Filipe Aires Rodrigues já assumiram funções enquanto administradores executivos não remunerados da Sofid, foi hoje anunciado.

Administradores do BPF assumem funções na administração da Sofid
Notícias ao Minuto

11:10 - 20/05/24 por Lusa

Economia Banco de Fomento

Em comunicado, o BPF detalha que Pedro Miguel Nunes Ventaneira foi nomeado presidente executivo da Sofid - Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento, Instituição Financeira de Crédito, enquanto Sofia Maria Simões dos Santos Machado e Bruno Filipe Aires Rodrigues foram designados administradores executivos.

"A nomeação destes novos órgãos sociais integra-se no processo de transferência da Sofid para o universo do Banco Português de Fomento, o banco promocional nacional, devendo agora ser realizadas as auditorias necessárias a esse processo", refere.

Segundo explica o BPF, esta transferência "visa fomentar sinergias nas vertentes financeira, operacional, de sistemas de governo societário e controlo interno".

Faz ainda parte da "estratégia de alargamento da missão do BPF enquanto instituição financeira de desenvolvimento (DFI), com o objetivo de apoiar projetos de empresas nacionais em países em desenvolvimento, permitindo, designadamente, um incremento nos montantes e modalidades de instrumentos financeiros disponíveis para as empresas e acesso a fundos europeus com esses fins".

O decreto-lei n.º 119/2023, publicado a 22 de dezembro do ano passado, previa "a realização de atos preparatórios necessários" à transferência da participação do Estado na Sofid para o BPF.

Assim, até junho de 2025, os administradores do Banco Português de Fomento vão poder acumular os seus cargos com os de administradores executivos não remunerados na administração da Sofid.

O decreto-lei prevê ainda que o BPF faça auditorias à Sofid, para avaliação dos ativos e passivos, e que elabore um plano estratégico para a Sofid a ser apresentado ao Governo. Já ao Conselho de Administração da Sofid caberá fazer uma proposta de plano de atividades e orçamento.

Será após estes trâmites que a participação do Estado na Sofid passará para o Banco de Fomento, através de um aumento de capital em espécie cujo valor ainda será apurado.

A Sofid é uma entidade financeira especializada no apoio a empresas e ao investimento direto em países emergentes e em desenvolvimento. O Estado tem 80% do capital detendo participações minoritárias os bancos Caixa Geral de Depósitos, BPI, Novo Banco e Caf - Corporación Andina de Fomento.

Leia Também: É preciso "colocar Banco de Fomento em definitivo a chegar às empresas"

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