"Para a CGTP-IN, a grande exigência que atualmente se coloca é o aumento geral das pensões e a dinamização da luta em defesa de pensões dignas e de outros importantes direitos sociais que garantam qualidade de vida a todos os pensionistas, autonomia económica e social, bem como a intervenção em defesa do Sistema Público de Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde", refere em comunicado.
Para a central sindical é essencial "valorizar as pensões de reforma e repor o poder de compra perdido" e "repor a idade de reforma aos 65 anos, salvaguardando os regimes mais favoráveis e o direito à reforma antecipada voluntária, aos 40 anos ou mais de carreira contributiva, sem penalizações, independentemente da idade".
A CGTP salienta que "as baixas pensões são a principal razão para os reformados trabalharem".
"Cerca de metade dos pensionistas que continuaram a trabalhar (46,5%) fá-lo por questões financeiras, ou seja, mais de 70 mil pensionistas dos 50 e os 74 anos trabalhavam por necessidades financeiras", aponta.
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