Segundo a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) de Macau, a maioria do comércio com os mercados lusófonos veio do Brasil, no valor de 73,7 milhões de patacas (8,44 milhões de euros), menos 35,6% em termos anuais, sendo composta sobretudo por carne, peixe e marisco.
Pelo contrário, o valor da mercadoria comprada por Macau a Portugal subiu 21% para 27,1 milhões de patacas (3,1 milhões de euros), sendo composta sobretudo por vestuário e acessórios, bebidas alcoólicas e produtos farmacêuticos.
De acordo com dados oficiais, o bloco de países de língua portuguesa comprou a Macau mercadorias no valor de 258 mil patacas (cerca de 29.500 euros) em abril. No mesmo período de 2023 as importações dos mercados lusófonos não passaram de 40 mil patacas (cerca de 4.600 euros).
No total dos quatro primeiros meses do ano, as exportações de mercadorias dos países de língua portuguesa para Macau caíram 17% para 422,7 mil milhões de patacas (48,4 mil milhões de euros).
As exportações de mercadorias por Macau foram de 1,22 milhões de patacas (139,8 milhões de euros) em abril, uma subida de 42%, enquanto o valor importado de mercadorias foi de 11,1 mil milhões de patacas (1,27 mil milhões de euros), ou seja, menos 4,3%, em termos anuais, indicou a DSEC.
O défice da balança comercial de Macau fixou-se em 9,9 mil milhões de patacas (1,13 mil milhões de euros), menos 8,4% relativamente ao mesmo mês de 2023.
Em 2023, as exportações de mercadorias dos países de língua portuguesa para Macau atingiram 1,43 mil milhões de patacas (163,8 milhões de euros), o valor mais elevado desde que a DSEC começou a recolher dados sobre comércio externo, em 1998.
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