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Economia brasileira cresce 0,8% no primeiro trimestre de 2024

A economia do Brasil, a maior economia da América Latina, cresceu 0,8% no primeiro trimestre do ano face ao trimestre anterior, segundo dados divulgados hoje pelo organismo de estatísticas do país, um pouco acima do esperado pelos analistas.

Economia brasileira cresce 0,8% no primeiro trimestre de 2024
Notícias ao Minuto

15:10 - 04/06/24 por Lusa

Economia Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro, informou que o destaque no período foram o setor dos serviços, que cresceu 1,4%, e a agropecuária (11,3%), enquanto a indústria registou uma queda ligeira (-0,1).

Em um ano, ou seja o acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou um crescimento de 2,5%, segundo o IBGE.

O PIB brasileiro totalizou 2,7 biliões de reais (472 mil milhões de euros) no primeiro trimestre de 2024.

No mesmo período, a taxa de investimento foi de 16,9% do PIB, abaixo dos 17,1% registados no primeiro trimestre de 2023.

Já a taxa de poupança das famílias foi de 16,2%, inferior quando comparada com os 17,5% no mesmo trimestre de 2023.

O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, comentou o resultado da economia em mensagem publicidade nas redes sociais, dizendo que é boa notícia e que "outra boa notícia é que, segundo a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil subirá mais uma posição chegando a 8.º PIB mundial".

"Mais uma prova de que estamos no rumo certo", escreveu Lula da Silva na rede social X (antigo Twitter).

Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, explicou num comunicado que dentro do setor de serviços algumas atividades destacaram-se no crescimento do PIB brasileiro nos três primeiros meses do ano ante o trimestre anterior.

"O retalho e os serviços pessoais, ligados ao crescimento do consumo das famílias, a atividade internet e desenvolvimento de sistemas, devido ao aumento dos investimentos e os serviços profissionais, que traspassam à economia como um todo", pontuou a especialista do IBGE.

A continuidade do crescimento do consumo das famílias, devido à melhoria do mercado de trabalho no país e às taxas de juros e de inflação mais baixas, além da continuidade dos programas governamentais de auxílio às famílias foi também referida pela coordenadora.

"Os destaques foram os mesmos", observou Rebeca Palis, "mas houve mudança na contribuição do setor externo para o crescimento da economia. Em 2022 e 2023, o setor externo tinha contribuído positivamente, com as exportações a crescer mais do que as importações. Neste primeiro trimestre essa contribuição foi negativa. Estamos a importar muitas máquinas e equipamentos e bens intermediários e a moeda brasileira valorizou-se".

A analista do IBGE lembrou ainda que a agropecuária não está com um desempenho favorável como em anos anteriores, afetando as exportações, portanto, o crescimento da alta da economia brasileira no primeiro trimestre do ano foi "totalmente baseada na procura interna".

Pela ótica da despesa, a despesa de consumo das famílias (1,5%) e a Formação Bruta de Capital Fixo (4,1%) expandiram-se, enquanto a Despesa de Consumo do Governo foi estável (0,0%).

Quanto ao setor externo, as exportações de bens e serviços produzidos no país sul-americano tiveram variação positiva de 0,2% ao passo que as importações de bens e serviços cresceram 6,5%.

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