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Cristina Dias desconhecia salário na AMT "à data de rescisão com CP"

O antigo secretário de Estado Sérgio Monteiro disse hoje que a atual secretária de Estado Cristina Dias desconhecia o salário que ia auferir na AMT quando pediu para sair da CP e rejeitou "fatos feitos à medida" para indemnização.

Cristina Dias desconhecia salário na AMT "à data de rescisão com CP"
Notícias ao Minuto

12:18 - 05/06/24 por Lusa

Economia CP

data de aceitação de funções e de rescisão do vínculo com a CP, 22 de julho, nenhum membro do Conselho de Administração (CA) que haveria de ser nomeado no dia a seguir tinha conhecimento relativamente ao salário que iria auferir", afirmou o antigo secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, em resposta ao deputado do PSD Gonçalo Laje, na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação, tendo sido chamado por requerimento do Chega.

O antigo governante, que integrou o Governo PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho, realçou que a AMT foi criada naquela altura enquanto regulador económico e, por isso, não tinha ainda uma Comissão de Vencimentos, que define os vencimentos a atribuir aos membros do Conselho de Administração e que foi constituída em 31 de julho de 2015.

Sérgio Monteiro rejeitou a ideia de que se tratou de um "fato feito à medida" e considerou que foram cumpridas as regras no processo de Cristina Dias.

O deputado do PS José Carlos Barbosa questionou o antigo secretário de Estado sobre se Cristina Dias informou o então governo da renúncia ao cargo de administradora da CP, seguida de pedido de rescisão do contrato por mútuo acordo, no dia 22 de julho de 2015.

Sérgio Monteiro respondeu que só teve conhecimento da reunião de dia 22 no dia seguinte, quando lhe foi remetida uma ata de reunião do CA de dia 23, que referia a renúncia de dia 22 e a dispensa do pré-aviso de 30 dias por parte de Cristina Dias à CP.

O antigo governante disse não considerar estranho que fossem enviadas atas ao governo e referiu que a de dia 23, em particular, era fundamental que a nomeação de Cristina Dias para a AMT em Conselho de Ministros pudesse ser feita no dia em que estava prevista.

O jornal Correio da Manhã noticiou, em 19 de abril, que Cristina Pinto Dias, atual secretária de Estado da Mobilidade, saiu da CP em julho de 2015, com uma indemnização de cerca de 80.000 euros, e foi depois ganhar como administradora da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), convidada pelo governo PSD/CDS-PP, um salário e despesas de representação na ordem dos 13.440 euros por mês, quase o dobro dos 7.210 euros que recebia na CP.

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