Os líderes do grupo das sete maiores economias mundiais, que estão reunidos em Itália, expressaram preocupação sobre as "políticas e práticas não mercantis", alegando que elas conduzem a "consequências globais, distorções de mercado e excesso de capacidade prejudicial num número crescente de setores".
Segundo um projeto de declaração final da reunião em Itália (que ainda não foi aprovado), o G7 opõe-se ainda às "perigosas" incursões de Pequim no Mar da China Meridional, num contexto de risco de escalada na região "Indo-Pacífico".
"Continuamos a opor-nos à utilização perigosa da guarda costeira e das milícias marítimas pela China no Mar do Sul da China, bem como às suas repetidas obstruções à liberdade de navegação dos países em alto mar", afirmam os chefes de Estado e de Governo, reunidos em Itália.
Segundo o projeto de declaração final da reunião, o G7 apelou também à China para que deixe de fornecer componentes de armamento à Rússia.
"Apelamos à China para que deixe de transferir [...] componentes de armas e equipamentos que abastecem o setor da defesa russo", afirma-se no projeto de declaração.
A reunião do G7, organização que integra Estados Unidos, França, Alemanha, Japão, Canadá, Reino Unido e Itália, que detém a presidência rotativa da organização, decorre em Puglia, no sul de Itália, e conta com a participação sem precedentes do chefe da Igreja Católica, o papa Francisco, além de chefes de Estado ou de Governo de Brasil, Argélia, Índia, Quénia, Tunísia e Turquia e da Ucrânia.
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