Num relatório sobre a evolução da atividade seguradora nos primeiros três meses do ano, a ASF afirmou que a produção "registou, no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 13,6% face ao período homólogo de 2023", situando-se em 3.547,7 milhões de euros.
De acordo com o regulador, o ramo vida cresceu 18,8% em termos homólogos, ao passo que o ramo não vida subiu 9,9%.
No período em análise, os montantes pagos cresceram 3,3%, "em resultado do acréscimo verificado nos ramos não vida (10,1%)", enquanto o ramo vida manteve o valor praticamente inalterado.
Os ramos Doença e Automóvel foram os que apresentaram acréscimos mais significativos, de 15,7% e 10,3%, respetivamente.
A ASF acrescentou que no primeiro trimestre do ano "o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros totalizou 50,5 mil milhões de euros, o que representa um acréscimo de 0,3% face ao final do ano", apontando que na mesma data o volume de provisões técnicas foi de 42,6 mil milhões de euros.
O regulador refere que os rácios de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) e do Requisito de Capital Mínimo (MCR) se situaram, "no final do primeiro trimestre de 2024, em 203% e 620%, refletindo, respetivamente, um aumento de um e 92 pontos percentuais face ao final de 2023".
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