Victor Hugo Guilherme reuniu-se hoje com a vice-presidente desta organização financeira internacional, Marie-Laure Olugbade, destacando que as prioridades do BAD para Angola são as mesmas que o país lusófono tem para o seu desenvolvimento.
De acordo com uma nota do Ministério do Planeamento angolano, o BAD tem uma carteira de projetos em Angola nos setores das pescas, agricultura, ambiente, finanças, social, energia, águas e saneamento.
O governante angolano frisou que "a carteira desses 11 projetos tem um custo de cerca de 1,5 mil milhões de dólares".
"Aqui dar nota que destes 1,5 mil milhões de dólares, até hoje, só desembolsámos cerca de 400 milhões de dólares (375,8 milhões de euros). É um desembolso muito aquém daquilo esperado", disse Victor Hugo Guilherme, em declarações emitidas pela Rádio Nacional de Angola.
Por sua vez, a vice-presidente do BAD referiu que o banco aprovou, na semana passada, a sua estratégia de implementação de projetos para Angola no período 2024-2029, felicitando o Governo angolano pelos esforços empreendidos para a diversificação da economia, particularmente no setor da agricultura.
"Nós queremos também facilitar a criação de empregos decentes para a juventude", disse Marie-Laure Olugbade, que se encontra numa visita de trabalho a Angola até sexta-feira.
Segundo a nota do Ministério do Planeamento, os dois dirigentes estiveram reunidos com o objetivo de dar continuidade ao diálogo iniciado entre o Governo de Angola e a administração do BAD durante as reuniões anuais desta instituição, ocorridas em Nairobi, Quénia, entre 27 e 31 de maio passado, sobre a parceria de apoio do banco relativamente às políticas e iniciativas de desenvolvimento do país.
O programa desta missão do BAD integra, entre outras atividades, reuniões com o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, com a ministra das Finanças e Governadora 'Alternate' do BAD, Vera Daves de Sousa, com o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, e com o ministro da Agricultura e Florestas, Francisco de Assis, entre outras entidades governamentais.
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