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Dívida emitida pelas AP supera amortizações em 1.521 milhões em junho

As emissões de títulos de dívida das administrações públicas superaram as amortizações em 1.521 milhões de euros no final de junho, informou hoje o Banco de Portugal (BdP).

Dívida emitida pelas AP supera amortizações em 1.521 milhões em junho
Notícias ao Minuto

12:08 - 16/07/24 por Lusa

Economia Banco de Portugal

De acordo com o banco central, em junho o valor total de títulos de dívida emitentes pelas entidades residentes era de 295,3 mil milhões de euros, mais 6,6% que em termos homólogos e mais 2.832 milhões de euros que em maio.

 

Por sua vez, as emissões de títulos de dívida das empresas não financeiras excederam as amortizações em 696 milhões de euros.

No mês em análise, houve valorizações de 300 milhões de euros dos títulos de dívida pública e de 200 milhões de euros dos títulos de dívida do setor financeiro.

Em junho, as emissões de títulos de dívida ESG - ambiental, social e governança -- superaram as amortizações em cerca de 200 milhões de euros, existindo, no final do mês, 69 títulos de dívida deste tipo, num montante total de 12.064 milhões de euros.

No final de junho estavam previstas, para os 12 meses seguintes, amortizações de 39,0 mil milhões de euros, o equivalente a 13,2% do 'stock' de títulos de dívida vivos naquela data.

Desses, há amortizações de títulos do setor financeiro, entre outubro e dezembro de 2024, de 7.000 milhões de euros. Já de títulos das administrações públicas, há em julho amortizações de 2.700 milhões de euros e entre setembro e outubro de 5.500 milhões de euros.

Há ainda amortizações de títulos de empresas não financeiras, em julho, de 5.300 milhões de euros (sobretudo papel comercial, habitualmente objeto de renovação).

Ainda em junho o 'stock' de ações cotadas emitidas por empresas residentes em Portugal atingiu 63.612 milhões de euros, menos 3.034 milhões de euros que no final do mês anterior, mas mais 2,5% em termos homólogos.

Para esta variação entre as ações contribuíram, segundo o BdP, essencialmente as "desvalorizações de ações cotadas de empresas não financeiras e do setor financeiro, de 2,7 e 0,5 mil milhões de euros, respetivamente".

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