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G7 do Comércio pede regras equitativas para competir em todos os mercados

Os ministros do Comércio do G7, os sete países mais industrializados do mundo, estão comprometidos em "regras equitativas" para "poder competir em igualdade de condições em todos os mercados", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano.

G7 do Comércio pede regras equitativas para competir em todos os mercados
Notícias ao Minuto

22:48 - 17/07/24 por Lusa

Economia G7

"As liberdades de comércio e navegação são fundamentais para o comércio e o crescimento global. Queremos garantir condições de concorrência equitativas para as empresas nos mercados mundiais", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, também responsável pelo Comércio Externo e vice-presidente do Governo na abertura da reunião numa estância em Villa San Giovanni (Calábria, sul).

 

"Precisamos de condições de concorrência equitativas e de regras comuns para que as nossas empresas possam competir em igualdade de circunstâncias em todos os mercados", defendendo ao mesmo tempo "a negociação e o diálogo", disse Tajani.

A situação no Mar Vermelho, um ponto crucial na cadeia de abastecimento global marcado pelos ataques das milícias Houthi no Iémen e pela guerra em Gaza, bem como no Indo-Pacífico, serão alguns dos temas abordados na reunião de dois dias entre os ministros do Comércio dos EUA, Canadá, Alemanha, França, Reino Unido, Japão e Itália.

"O Governo italiano apoia firmemente o empenho no diálogo e na cooperação com os parceiros mundiais. O encerramento é a negação do comércio mundial. Mais comércio global significa crescimento, paz e segurança", que são as palavras de ordem da presidência italiana do G7, acrescentou.

Tajani insistiu que "o comércio pode tornar-se cada vez mais um instrumento de diálogo global" e que o G7 "pode começar a enviar uma mensagem de paz e diálogo" após o ataque contra o antigo Presidente dos EUA, Donald Trump.

O ministro italiano referiu-se também ao "compromisso" do G7 para "abordar a questão fundamental da sustentabilidade ambiental do comércio".

"Queremos tornar os nossos sistemas económicos mais seguros", abordando novos desafios globais como a inteligência artificial, uma área em que a UE 'está na vanguarda', disse.

E adiantou que "além da declaração final do G7, quis reunir estas prioridades num texto político a que quis chamar a 'Declaração de Calábria', que resume o espírito e a essência do trabalho na reunião e delineia a visão de um comércio internacional cada vez mais aberto, livre e seguro, equitativo, um motor de crescimento, prosperidade e paz, um compromisso para promover o comércio internacional".

Tajani recordou que "em conjunto, os membros do G7 e os países de acolhimento representam 54% do PIB mundial e 34% da população mundial. Mais de metade do PIB mundial e um terço da população mundial. Haverá países parceiros de todos os continentes: Brasil, Coreia do Sul, Vietname, Turquia e Índia. Este G7 de Comércio é uma espécie de estados gerais do comércio mundial".

Hoje, os ministros devem visitar o porto de Gioia Tauro, o primeiro porto italiano para o tráfego de mercadorias, na mesma região da Calábria.

Leia Também: Ministros do G7 defendem sistema de comércio com liberdade de navegação

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