O ouro atingiu os 2.457,77 dólares por onça esta tarde, superando o recorde anterior de 2.450,07 dólares registado em 20 de maio.
Este é um dos ativos mais procurados em alturas de incerteza económica, nomeadamente devido à sua estabilidade, e soma já três semanas em alta.
Os analistas têm justificado a força do ouro com a incerteza geopolítica e com a manutenção das compras por parte dos bancos centrais e dos consumidores chineses.
Segundo os analistas do Banca March, este desempenho dos preços do ouro na sessão de hoje deve-se à "maior probabilidade de um corte de juros" nos Estados Unidos, onde as taxas se mantiveram nas últimas reuniões.
O presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, sugeriu esta segunda-feira que não se deve esperar que a inflação seja inferior a 2% para começar a baixar os juros.
Powell também indicou que os dados do segundo trimestre reforçam a confiança de que a inflação está a caminho da marca dos 2%.
Para os analistas do Renta 4 Banco, as palavras de Powell são um sinal de que a Fed poderá cortar os juros duas vezes este ano, sem descartar a possibilidade de três reduções das taxas.
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