O primeiro-ministro Luís Montenegro convocou todos os partidos com assento parlamentar para reunir na sexta-feira, dia 20 de julho, e começar a discutir o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
Assim sendo, as reuniões começam pelas 10h00, com o PAN, seguindo-se o Livre, o Partido Comunista Português (PCP), o Bloco de Esquerda (BE), a Iniciativa Liberal (IL), o Chega (Ch), o Partido Socialista (PS) e, por fim, a Aliança Democrática (AD).
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que "é importante a estabilidade económica e financeira portuguesa" num momento em que se vive uma "situação mundial tão imprevisível" e uma "situação europeia no início e um novo ciclo, e com eleições em grandes nações".
Assim sendo, o chefe de Estado disse ter visto "bons olhos a abertura ao diálogo" entre os partidos e afirmou que se deve "criar uma ambiente favorável a que o Orçamento passe".
O Presidente da República considerou esta terça-feira que, tendo em conta o cenário mundial, Portugal precisa de "estabilidade".
Notícias ao Minuto com Lusa | 16:32 - 16/07/2024
Entretanto, vários partidos já reagiram à discussão do OE 2025, mas nem todos são favoráveis à aprovação.
O agora ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, declarou que o debate em torno do Orçamento do Estado "deve ser genuíno, sem truques partidários", para que seja possível "alcançar um resultado favorável" que "permita estabilidade política".
"Sabemos que para que essa estabilidade política aconteça com deliberações na AR não é suficiente apenas a votação dos partidos que integram a Aliança Democrática. E daí a razão de ser maior também desse diálogo", defendeu Melo, destacando que "o importante é que se traga estabilidade a Portugal, se encontre uma solução e se permita que o Governo prolongue um ciclo que só neste momento se exerce porque foi essa a vontade dos portugueses".
O ministro da Defesa Nacional disse hoje que o debate em torno do Orçamento do Estado para o próximo ano "deve ser genuíno, sem truques partidários", para que seja possível "alcançar um resultado favorável" que "permita estabilidade política".
Lusa | 15:00 - 16/07/2024
O presidente do Chega, André Ventura, disse que o partido foi convidado pelo Governo para uma reunião na sexta-feira e que tem a indicação de que Montenegro estará presente.
Numa declaração aos jornalistas na Assembleia da República, Ventura insistiu que o Governo PSD/CDS-PP "tem de escolher" com "quem e de que forma" vai negociar, sustentou que o orçamento pode ser aprovado com o voto favorável do Chega ou com a abstenção do PS e que "estes caminhos são, em si mesmo, opostos".
Ventura 'avisou' ainda que "um partido não pode votar a favor de um orçamento se não for nele incluído e se não for nele chamado a construir essa política orçamental e essa política alternativa". Neste sentido, o Chega só votará a favor "se o orçamento for um produto de uma negociação".
O presidente do Chega disse hoje que o partido foi convidado pelo Governo para uma reunião na sexta-feira sobre o Orçamento do Estado para 2025, e que tem a indicação de que o primeiro-ministro estará presente.
Lusa | 17:16 - 16/07/2024
Por outro lado, a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, anunciou que o seu partido vai votar contra a proposta de OE.
"Este é um orçamento que vira o país ao contrário. É um orçamento de desigualdades. É um orçamento que tira recursos de baixo para entregar em cima, sem resolver nenhum dos problemas do país. E é por isso que o Bloco de Esquerda votará contra este orçamento", anunciou Mortágua.
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, anunciou hoje que o seu partido vai votar contra a proposta de Orçamento do Estado para 2025 e acusou o PS de contradição caso aprove o documento do Governo PSD/CDS-PP.
Lusa | 18:52 - 16/07/2024
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