Faturação da Century21 em Portugal sobe 17% no primeiro semestre
A faturação da Century 21 subiu 17% no primeiro semestre, para 48,6 milhões de euros, anunciou hoje a imobiliária, que apontou que este ano tem demonstrado o "impacto da limitação do poder de compra" dos portugueses.
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Economia Century21
Lisboa, 22 jul 2024 (Lusa) -- A faturação da Century 21 subiu 17% no primeiro semestre, para 48,6 milhões de euros, anunciou hoje a imobiliária, que apontou que este ano tem demonstrado o "impacto da limitação do poder de compra" dos portugueses.
Em comunicado hoje divulgado, a Century 21 disse ter faturado 48,6 milhões de euros, mais 17% que em termos homólogos, enquanto o volume de vendas atingiu 1.767 milhões de euros, mais cerca de 3% do que o anunciado há um ano.
A empresa, que não divulga resultados líquidos, mediou 8.830 transações nos primeiros seis meses do ano, tendo 71% das vendas sido feitas com clientes nacionais.
Entre os principais compradores internacionais destacam-se EUA, França, Reino Unido, Alemanha e Países Baixos.
O preço médio de venda nos primeiros seis meses caiu 4% em termos homólogos, para 190.429 euros, uma redução que demonstra o "impacto da limitação do poder de compra dos portugueses".
Segundo a imobiliária, os compradores têm revisto os seus critérios de seleção de casa, abdicando do tamanho (optanto por casas mais pequenas), selecionando diferentes zonas da cidade ou outras localidades nas periferias.
Entre os desafios identificados para o setor, a Century 21 refere que Portugal tem "um problema estrutural" e destaca duas medidas do programa de Governo que "obrigam a um consenso e compromisso alargado" entre partidos e municípios: a expansão e modernização da mobilidade urbana e a revisão do Regulamento Geral das Edificações Urbanas e dos planos diretores municipais.
Quanto à medida de isenção de IMT e Imposto do Selo e da garantia pública para o financiamento da primeira casa para jovens para 35 anos, a imobiliária considerou que não resolvem inteiramente os problemas dos jovens.
"Vamos ser realistas: a verdadeira barreira para a aquisição de imóveis pelos jovens portugueses vai muito além dos impostos. Os baixos rendimentos e a precariedade dos primeiros empregos são obstáculos muito mais significativos, que a isenção fiscal não resolve", afirmou o presidente executivo da Century21 Portugal, Ricardo Sousa.
"É crucial que se consiga aumentar a oferta de imóveis, especialmente nas áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Algarve", defendeu.
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