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Empresas regressaram ao escritório, mas consolidaram o trabalho híbrido

Ainda assim, 57% das empresas pretende diminuir a sua pegada imobiliária nos próximos três anos, tendo em conta o espaço excedente e a possibilidade de reduzir custos imobiliários.

Empresas regressaram ao escritório, mas consolidaram o trabalho híbrido
Notícias ao Minuto

18:13 - 25/07/24 por Notícias ao Minuto

Economia Trabalho

As empresas estão, cada vez mais, a deixar o teletrabalho para trás e a regressar ao escritório. Quem o revelou foi um estudo da CBRE Portugal, que ressalvou, contudo, que se deu uma consolidação do trabalho híbrido.

 

“A proporção de empresas que reportam uma utilização média dos edifícios entre 41-80% aumentou para 61%, contra 48% em 2023. Por outro lado, a proporção de empresas que reportam uma utilização abaixo dos 41% caiu, com apenas um terço das empresas a reportar uma utilização de 40% ou menos, em comparação com quase metade das empresas que selecionaram este escalão no relatório do ano passado”, detalhou a entidade, em comunicado.

O estudo 2024 European Office Occupier Sentiment Survey deu conta de que as empresas com cinco mil funcionários ou mais “estão a obter maior sucesso na taxa de regresso ao escritório, com quase dois terços deste grupo a reportar uma utilização de 41% ou mais”.

Por seu turno, “a proporção de colaboradores que vão ao escritório três ou mais dias por semana aumentou para 43%, em comparação com 37% em 2023”.

“Embora operem com níveis de utilização mais baixos, as empresas mais pequenas estão também a registar uma melhoria na taxa de frequência no escritório. De acordo com o estudo da CBRE, as empresas com menos de cinco mil colaboradores registaram um aumento de 18% no grupo que visita o escritório em média quatro a cinco dias por semana”, detalhou.

Além disso, mais de três quartos (76%) das empresas têm “algum tipo de política de utilização do escritório/modelo de trabalho em vigor”, ainda que só 40% afirmem que a política é obrigatória. De facto, 17% dos inquiridos apontaram que estas decisões “são tomadas dentro de cada equipa, indicando que não existe uma abordagem ‘one size fits all’”.

“O estudo diz-nos que os escritórios estão a regressar à sua vitalidade e, embora muitos considerem os atuais níveis de utilização estáveis, 30% das empresas espera ainda registar aumentos. Vale a pensa ressalvar que, em 2023, a maioria [mais de 60% dos inquiridos] afirmava esperar manter as presenças no escritório, tendo-se na realidade confirmado o aumento das mesmas. Isto demonstra de forma clara uma tendência de regresso ao escritório, superando inclusive as expectativas dos gestores”, comentou o diretor de escritórios da CBRE Portugal, André Almada.

Por outro lado, houve também uma “inegável” consolidação do trabalho híbrido, tendo sido “detetada a tendência de aumento da medição e acompanhamento de presenças físicas no escritório”.

“Em 2023, 60% das empresas afirmavam acompanhar e medir as presenças e este ano 83% das empresas afirma esta prática. Sobre este ponto, entende-se que combinar as expectativas dos empregadores com as dos seus colaboradores permanece um desafio a longo prazo”, elencou.

Mas há mais: 57% das empresas pretende diminuir a sua pegada imobiliária nos próximos três anos, tendo em conta o espaço excedente e a possibilidade de reduzir custos imobiliários.

Não obstante, 17% das empresas tenciona manter o tamanho atual do seu portfólio imobiliário, enquanto 24% afirmou que pretende expandir, com quase três quartos deste grupo apontando o crescimento do negócio como o principal motivo.

“No entanto, 58% dos inquiridos afirmaram que irão renovar os contratos de arrendamento existentes sempre que estes continuem a ser adequados às suas necessidades. Adicionalmente, esta renovação é provável no atual contexto em que os proprietários mostram cada vez mais vontade de negociar e oferecer mais flexibilidade, indo ao encontro das expectativas dos ocupantes”, sublinhou.

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