Wall Street fecha sem rumo à espera de resultados

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em ordem dispersa, mas sem variações relevantes, com os investidores a privilegiarem a prudência antes da divulgação de vários resultados trimestrais, uma reunião da Reserva Federal e um relatório sobre o emprego.

Notícia

© Getty Images

Lusa
29/07/2024 23:55 ‧ 29/07/2024 por Lusa

Economia

Wall Street

Os resultados definitivos indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average cedeu 0,12%, enquanto o alargado S&P500 progrediu 0,08% e o tecnológico Nasdaq 0,07%.

 

"Esta é uma semana cheia, com os resultados da Microsoft, Meta e Apple e uma reunião da Reserva Federal" (Fed), resumiu Peter Cardillo, da Spartan Capital.

"Não estou à espera de mudanças na política monetária", na quarta-feira, "mas penso que a Fed vai dar, sem dúvida, um sinal a assinalar a possibilidade de uma baixa da taxa de juro em setembro", por ocasião da sua próxima reunião acrescentou o analista.

A taxa de juro de referência da Fed, que influencia todas as outras e todos os outros custos do crédito, está no seu máximo de 22 anos, no intervalo entre 5,25% e 5,50%.

Os investidores foram encorajados pela evolução da inflação no EUA, que continuou a reduzir-se, segundo o índice PCE, relativo a junho. Em termos anuais, os preços cresceram 2,5% em junho, depoi9s de 2,6% em maio, segundo a informação divulgada na sexta-feira pelo Departamento do Comércio.

"É evidente eu o processo de desinflação está em curso (...). É uma evolução relevante", considerou Nathan Sheets, economista-chefe do Citi, em declarações à AFP.

Para o final de semana, os investidores vão conhecer os números oficiais sobre a criação de emprego nos EUA em julho. A MarketWatch divulgou previsões de uma criação de um pouco mais de 190 mil e uma taxa de desemprego que se mentem nos 4,1%.

Entre as cotadas, McDonald's avançou 3,74%, pesar de as suas vendas terem caído no segundo trimestre, o que é uma novidade desde os tempos da pandemia do novo coronavírus.

Dos EUA à China, em França ou no Próximo Oriente, a cadeia de restauração rápida de está a sofrer o impacto dos apelos ao boicote da sua oferta, associado à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.

Leia Também: Wall Street fecha em alta generalizada com rotação de investimentos

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas