Segundo o último relatório da DGO, o défice até maio foi de 2.553,2 milhões de euros, o que reflete um decréscimo de 6.351,1 milhões de euros relativamente ao mesmo mês de 2023.
Para esta evolução contribuíram os efeitos conjugados da diminuição da receita (3,7%) e do aumento da despesa (12,5%).
Se for excluído o efeito das responsabilidades asseguradas através do Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos (FPCGD) para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), que não tem impacto no saldo em contas nacionais, o saldo orçamental baixou 3.332,8 milhões de euros face ao período homólogo, em consequência do aumento da despesa ter sido superior ao da receita.
O saldo das administrações públicas divulgado mensalmente pela DGO é em contabilidade pública, ou seja, funciona numa ótica de caixa (entradas e saídas de dinheiro), que difere da contabilidade nacional (ótica de compromisso), a que releva para as regras europeias, com o saldo a ser apurado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo os mais recentes dados do INE, o setor das Administrações Públicas registou um défice de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre.
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