Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones avançou 0,24%, o tecnológico Nasdaq subiu 2,64% e o alargado S&P500 ganhou 1,58%, vivendo o seu melhor dia desde fevereiro.
A Fed manteve hoje a sua taxa de juro de referência no intervalo 5,25% a 5,50%, como era esperado.
Em conferência de imprensa, Powell afirmou que "se as condições estiverem reunidas, a baixa das taxas pode acontecer na reunião de setembro" do comité de política monetária da Fed, o FOMC, na sigla em Inglês.
"O sentimento generalizado no comité é o de que a economia se aproxima do momento em que vai ser apropriado reduzir as taxas", disse Powell, no final da reunião de dois dias do FOMC.
"Powell deixou a porta aberta a uma descida das taxas. Nesta altura, a questão não é se vão descer, mas quando", disse Adam Sarhan, analista da 50 Park Investments, à AFP.
Se há progressos registados na frente da inflação, "estes não foram suficientes, uma vez que a Fed não pôde baixar as taxas na reunião" desta semana, realçou.
"A Fed começa a estar à vontade com a ideia de que vai ter a inflação sob controlo. Vemos a luz ao fim do túnel!", resumiu Sarhan.
Já antes do fim da reunião do FOMC, Wall Street tinha começado em alta, interrompendo a rotação dos investimentos, que tem sido negativa para os títulos da tecnologia, os quais voltaram a ser atrativos.
O da Nvidia, produtos de semicondutores para a inteligência artificial, por exemplo, valorizou 12,81%.
Mas a reanimação, e respetiva valorização, estendeu-se a outras empresas do setor, como Apple (1,50%), Amazon (2,90%), Tesla (4,25%) e a Meta, que fechou em alta de 2,51%. Esta, depois de apresentar resultados após o fecho da praça bolsista, subia cerca de quatro por cento nas transações eletrónicas.
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