De acordo com o INE, as vendas para o mercado externo cresceram 4,5% em junho, contribuindo com 1,7 pontos percentuais (p.p.) para a variação do índice total, depois de um recuo de 0,9% em maio, que contribuiu com -0,3 p.p..
Já as vendas da indústria para o mercado nacional registaram uma variação e um contributo nulos, depois de -3,7% e -2,3 p.p. em maio.
Sem o agrupamento da energia, o índice de vendas na indústria com destino ao mercado nacional situou-se em -1,1%, enquanto para o mercado externo a variação foi de 0,2%, contra, nos dois casos, -2,1% em maio.
Em junho, o agrupamento energia foi o que contribuiu de forma mais expressiva para a variação do índice, com 2,1 p.p., face a um crescimento de 10,0%, depois de uma redução de 4,8% e de um contributo de -1,0 p.p. em maio.
Já os bens intermédios representaram 2,1% em junho, um avanço face a -2,5% no mês anterior, "originando um contributo de 0,7 p.p. (-0,8 p.p. no mês precedente)".
Os bens de investimento caíram 5,6% e contribuíram com -1,0 p.p. em junho, contra um recuo de 3,5% e um contributo de -0,6 p.p. no mês anterior.
Por fim, os bens de consumo contraíram 0,2%, que compara com -0,6% em maio.
Em termos trimestrais, as vendas na indústria caíram, face ao mesmo trimestre do ano passado, 0,4%.
Para o mercado nacional, a diminuição homóloga foi de 2,1%, enquanto para o mercado externo a subida foi de 2,6%.
Em termos mensais, o índice de volume de negócios na indústria teve uma variação de 1,4% (-0,8% em maio).
O emprego, as remunerações e as horas trabalhadas na indústria registaram variações homólogas de, respetivamente, -0,5%, 6,9% e -1,0% em junho, contra -0,1%, 7,3% e -1,8% no mês anterior.
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