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Joaquim Cadete sucede a Realinho de Matos na presidência da Parpública

Joaquim Cadete vai ser o novo presidente da Parpública, sucedendo a José Realinho de Matos, cujo afastamento foi conhecido na quinta-feira, confirmou hoje o Ministério das Finanças à Lusa.

Joaquim Cadete sucede a Realinho de Matos na presidência da Parpública
Notícias ao Minuto

10:43 - 23/08/24 por Lusa

Economia Parpública

O nome de Joaquim Cadete, diretor do mestrado de Finanças da Católica Lisbon School of Economics, foi avançado hoje pelo jornal Eco, assim como os de João Pinhão (para o cargo de administrador financeiro da Parpública), João Ferreira e Cristina Carvalho, que o ministério também confirmou à agência Lusa.

 

Segundo o Eco, a administração da empresa que gere as participações do Estado integrará ainda "mais uma vogal, cujo processo ainda não está finalizado", devendo tomar posse "entre o final de agosto e início de setembro".

Doutorado em Ciência Política (ICS, Universidade de Lisboa) e mestre em Economia Monetária e Financeira (ISEG) e em Ciência Política e Relações Internacionais (UCP), Joaquim Cadete é administrador não executivo da Euronext Securities Porto desde 2019, tendo integrado a administração do Banif Banco de Investimento entre 2017 e 2018, nomeado pela Oitante, e do Citigroup entre 2000 e 2011.

Já João Pinhão regressa como administrador financeiro à Parpública, após ter integrado a administração entre 2020 e 2023.

Na quinta-feira, o Ministério das Finanças confirmou à Lusa a decisão avançada pelo Jornal de Negócios de afastar a administração da Parpública, liderada desde o final de 2023 por José Realinho de Matos.

A saída foi justificada com a existência de uma postura mais reativa do que preventiva da administração, bem como com a falta de prestação de informação atempada ao ministério, segundo o Jornal de Negócios.

O Ministério das Finanças confirmou à agência Lusa a informação, mas não adiantou mais dados relativamente à saída da administração da empresa que gere as participações do Estado.

A Parpública gere várias participações públicas em empresas como a TAP e a Inapa, que está agora num processo de insolvência.

Neste caso, o Ministério das Finanças disse que só soube da "situação crítica" em que estava a Inapa em 11 de julho (aquando da suspensão das ações) e que foi aí que convocou a Parpública, que explicou que a Inapa tinha pedido uma injeção de 12 milhões de euros para necessidades de tesouraria imediatas na operação na Alemanha quando já tinha um pedido de 15 milhões de euros para reestruturação.

O financiamento acabou por ser chumbado e a empresa avançou com o processo de insolvência, sendo que a Comissão Executiva da Inapa chegou a afirmar, no início deste mês, que "nunca foi possível" chegar a uma solução de capitalização da empresa "por indisponibilidade" do maior acionista Parpública, com quem realizou "mais de 50 contactos" para recapitalizar e reestruturar o grupo.

[Notícia atualizada às 11h09]

Leia Também: Governo afasta administração da Parpública

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