Segundo um comunicado hoje divulgado pela construtora na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), nos primeiros seis meses do ano, o resultado líquido atribuível ao grupo foi de 49 milhões de euros, "o que representa uma melhoria de 65%".
No período em análise, o volume de negócios ascendeu 7%, comparativamente ao primeiro semestre de 2023, fixando-se em 2.732 milhões de euros.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA), por seu turno, situou-se em 396 milhões de euros, acima dos 352 milhões de euros registados no período homólogo.
"Destaca-se o crescimento de 7% na atividade e de 13% no EBITDA no negócio de engenharia e construção, registando uma margem de EBITDA de 14%, um dos melhores registos entre as congéneres europeias da indústria de infraestruturas, com a região da América Latina a ser o maior contribuidor em faturação e EBITDA", lê-se no documento.
A carteira de encomendas do grupo cresceu 6%, face a dezembro de 2023, para 13.700 milhões de euros, uma evolução justificada com a celebração de contratos de "dimensão média superior, de longo prazo".
Segundo a mesma nota, o nível em que se encontra a carteira de encomendas permite "reforçar a convicção no cumprimento" dos objetivos para 2024 e dar sequência a um "ciclo virtuoso de crescimento sustentável" para o grupo.
Na terça-feira, as ações da Mota-Engil avançaram 0,70% na bolsa de Lisboa para 3,45 euros.
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