O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, encerrou as transações no Intercontinental Exchange a cotar 1,42 dólares acima dos 69,19 com que acabou o dia na terça-feira, no que foi a sua cotação mais baixa desde dezembro de 2021.
Depois desta novidade nos últimos três anos, o Brent recuperou algum terreno depois de a Agência de Energia dos EUA [EIA, na sigla em Inglês], ter avançado que a procura de petróleo vai crescer a um nível inédito ainda este ano e que a cotação do barril Brent regressará aos 80 dólares ainda este mês.
Ora, tinham sido justamente as preocupações com um arrefecimento da procura global, causadas por vários indicadores das economias da China, o maior importador de petróleo do mundo, e dos EUA, que causaram a queda do Brent na semana passada.
Mesmo assim, o crude de referência dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo conheceu hoje o seu valor mínimo em 18 meses, depois de a entidade, na terça-feira, ter revisto em baixa, pelo segundo mês consecutivo, a sua previsão sobre o crescimento da procura mundial de petróleo em 2024 e 2025.
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