O Governo aprovou, recentemente, uma série de alterações aos certificados de aforro, de forma a incentivar este instrumento de poupança, numa altura em que, tudo indica, haverá uma descida dos juros.
Se está a pensar fazer uma subscrição, há mudanças que deve ter em conta.
Por exemplo, o montante máximo de subscrição passa de 50 mil para 100 mil euros na série F.
Já no caso de acumulação de certificados das séries E e F, o limite passa de 250 mil para 350 mil euros.
Outra novidade é o prazo de prescrição para reclamar o investimento à morte do aforrador que aumenta de 10 para 20 anos.
Haverá ainda mudanças no formato dos certificados de aforro, que passarão a ser todos digitais. A amortização de todos os certificados, incluindo os antigos, terá de ser por transferência bancária. Haverá um período de transição de cinco anos.
O diploma publicado na segunda-feira, 7 de outubro, em Diário da República, não altera assim os juros, mas as remunerações dos certificados de aforro começam a ser mais rentáveis do que as praticadas pelos bancos, uma vez que garantem remunerações mínimas de 2,5% - que quase duplicam no final do prazo com prémios de permanência - podendo chegar aos 4,25%.
No caso dos depósitos bancários, há bancos que oferecem depósitos com remunerações acima de 2,5%, mas por tempo limitado e, normalmente, associadas a novas contas. Além disso, a remuneração máxima por depósitos bancários não ultrapassa os 3,5%.
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