Segundo as atas da reunião, que decorreu entre 17 e 18 de setembro, "alguns dos membros" teriam preferido um corte de 25 pontos base, citando "riscos de que o progresso em direção ao objetivo de inflação de 2% possa ser paralisado por uma flexibilização das condições financeiras maior do que o previsto, um crescimento do consumo mais forte do que o esperado ou fortes aumentos contínuos nos preços dos serviços de habitação".
"Vários participantes observaram que uma redução de 25 pontos-base estaria em linha com um caminho gradual de normalização da política que daria tempo para avaliar o grau de restritividade da política conforme a economia evoluía", lê-se também no documento.
Ainda assim, o corte de 50 pontos base acabou por ser aprovado com apenas um voto contra, da governadora Michelle Bowman, com as minutas a indicar que a votação para aprovar esta redução maior ocorreu "à luz do progresso na inflação e do equilíbrio de riscos" contra o mercado de trabalho.
Além disso, é indicado que uma "maioria substancial" favoreceu o movimento maior, sem especificar quantos se opuseram.
Na reunião de setembro, a Fed decidiu cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020. A taxa dos fundos federais recuou para o intervalo de 4,75% a 5%.
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