Este ano, segundo a estimativa do Governo, serão emitidos no total 2.992 milhões de euros em certificados de aforro.
O executivo alterou, em setembro, o montante máximo de subscrição de certificados de forro, passando de 50 para 100 mil euros.
O limite máximo de subscrição da série F (atualmente em comercialização) dos certificados de aforro passou de 50 para 100 mil euros, enquanto no conjunto das séries F e E o limite máximo passa de 250 para 350 mil euros. Já as taxas de remuneração mantiveram-se sem alteração.
Fonte governamental disse, então, que o Governo espera um aumento da procura dos certificados de aforro, pois a redução (ainda que gradual) das taxas de juro aumenta a procura por este produto financeiro.
Em agosto deste ano havia 33,9 mil milhões de euros investidos em certificados de aforro, segundo dados do Banco de Portugal.
Em 2023, houve um pico na subscrição de certificados de aforro, devido à sua elevada remuneração face à dos depósitos bancários.
Em junho de 2023, o Governo (PS) decidiu baixar a remuneração dos certificados (passando de uma taxa máxima de 3,5% para 2,5% na atual série) o que levou a uma forte diminuição da procura pelos certificados de aforro.
Na audição no parlamento, em 13 de setembro, o presidente do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública disse que a elevada subscrição de certificados de aforro em 2023 teve um "efeito disruptivo" na operação do IGCP, explicando que para esta entidade é importante que todos os agentes de gestão da dívida sejam regulares no mercado (para fomentar a liquidez) e também previsíveis.
O presidente do IGCP disse, nessa altura, que a elevada procura dos certificados de aforro em 2023 fez com que a entidade tenha ido menos vezes ao mercado emitir dívida do que o programado, o que desregulou a sua atuação.
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