Às 13h30 em Lisboa, as ações da Galp estavam a cotar-se a 15,80 euros, menos 4,9% do que no fecho de sexta-feira (16,60 euros) e tinham mudado mãos 994.025 ações, no valor total de 15,971 milhões de euros, segundo dados da Euronext Lisboa.
Durante a sessão, as ações da Galp atingiram um mínimo de 15,59 euros e um máximo de 16,57 euros.
A Galp anunciou hoje que fechou os primeiros nove meses deste ano com um lucro de 890 milhões de euros, um aumento de 24% face ao mesmo período de 2023.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a petrolífera refere que, no mesmo período em análise, o grupo registou um EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) de 2.609 milhões de euros, menos 8% do que no período homólogo.
Segundo a empresa, estes resultados refletem um "desempenho operacional robusto no período", nomeadamente nas áreas de 'upstream' (exploração e produção) e 'industrial & midstream' (transporte, armazenamento e 'marketing'), "apesar de um ambiente de refinação menos favorável" e agora excluindo qualquer contribuição do projeto Coral Sul FLNG na Área 4, em Moçambique.
Considerando apenas o terceiro trimestre deste ano, a Galp obteve um lucro de 266 milhões de euros, mais 27% do que no mesmo período de 2023.
Hoje, o petróleo Brent para entrega em dezembro caía 5,46% no mercado de futuros de Londres, depois de os ataques de Israel contra o Irão no fim de semana terem poupado instalações civis, nucleares e petrolíferas, segundo especialistas.
Às 11h30 em Lisboa, o barril de petróleo Brent para entrega em dezembro estava em forte baixa, a cair 5,46% para 71,90 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 76,05 dólares na sexta-feira.
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