"O Governo estará disponível para fazer um aumento extraordinário das pensões, sobretudo das mais baixas, se houver folga orçamental para o efeito", avançou a ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, em resposta aos deputados, na Assembleia da República.
A titular da pasta do Trabalho falava numa audição conjunta com as comissões do Trabalho, Segurança Social e Inclusão e Orçamento, Finanças e Administração Pública.
A ministra sublinhou que tal não está inscrito na proposta do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) porque depende de uma folga orçamental.
Maria do Rosário Palma Ramalho acrescentou que o Governo está disponível não só para o aumento extraordinário, mas também para uma subida estrutural.
"Nós estamos aqui há seis meses e o nosso programa é para quatro anos. O Orçamento [do Estado] é prudente e não fazemos anúncios precipitados que podem criar desequilíbrios. O pendor social deste Governo é evidente, se for possível aumentar em termos estruturais estamos abertos a essa possibilidade", concluiu.
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