A taxa de crescimento homóloga foi 0,3 pontos percentuais superior à registada no segundo trimestre deste ano, explicando o INE que "o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB [Produto Interno Bruto] aumentou ligeiramente no terceiro trimestre, verificando-se uma aceleração do consumo privado e uma diminuição do investimento".
Por outro lado, o "contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB manteve-se negativo, registando-se uma aceleração das importações e das exportações de bens e serviços".
Já na evolução em cadeia, o PIB aumentou 0,2% em volume, uma taxa idêntica à verificada no trimestre anterior.
Segundo o INE, "o contributo da procura interna para a variação em cadeia do PIB permaneceu positivo no terceiro trimestre, observando-se um crescimento do investimento e do consumo privado". No entanto, a procura externa líquida "manteve um contributo negativo".
Estes números confirmaram as estimativas dos economistas consultados pela agência Lusa, que projetavam um crescimento homólogo entre 1,5% e 2,1% e um crescimento em cadeia de 0% (nulo) a 0,6%.
De acordo com o INE, esta estimativa rápida incorporou nova informação primária, nomeadamente no que se refere ao comércio internacional de bens relativo ao segundo trimestre de 2024.
Contudo, tal não implicou revisões nas taxas de variação homóloga e em cadeia do PIB divulgadas na edição das Contas Nacionais Trimestrais por Setor Institucional de 23 de setembro de 2024.
Esta é uma estimativa rápida a 30 dias, sendo que os resultados mais detalhados relativos à evolução das Contas Nacionais Trimestrais do terceiro trimestre deste ano vão ser conhecidos a 29 de novembro.
[Notícia atualizada às 10h08]
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