Portuguesa Nautilus aposta em Angola
A Nautilus, especializada em mobiliário escolar e em tecnologias de aprendizagem, vai reforçar em 2015 a sua expansão para Angola, mercado onde espera crescer 30%, revelou hoje a diretora de marketing da empresa portuguesa.
© Nautilus
Economia Mobiliário
Em declarações à agência Lusa, Filipa Silva, explicou que a Nautilus espera no próximo ano "crescer o seu volume de negócios em Angola em 30% para um milhão de euros, com as vendas centradas no ensino privado e no ensino superior".
Desde 1996 que a Nautilus aposta "em soluções inovadoras e de elevada qualidade" em mobiliário escolar e em tecnologias de aprendizagem, realçou a gestora, adiantando que a entrada no mercado angolano começou em 2010.
"Em 2013, Angola representou cerca de 20% das exportações globais", que atingiram no final desse ano os 3,5 milhões de euros.
A empresa tem atualmente em Portugal três unidades industriais (metalomecânica, marcenaria e assemblagem), sendo que o seu volume de negócios global registou crescimentos contínuos nos últimos dez anos.
"A faturação global em 2013 ascendeu a 7 milhões de euros, mais 20% face ao ano anterior, dos quais 50% resultaram da atividade de exportação para diferentes países, desde Angola, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Austrália, Moçambique até à África do Sul", afirmou.
A Nautilus já recebeu sete vezes o prémio PME Líder, que confere "notoriedade e otimiza as condições" de financiamento das empresas com superior perfil de risco e que prossigam estratégias de crescimento e de reforço da sua base de competitividade, destacou à Lusa a gestora.
"Temos uma posição de liderança no mercado português, fruto não só da inovação inerente à mesma, mas também da excelente relação qualidade-preço dos produtos que apresentamos", esclareceu, indicando que no mercado externo opera em parceria com distribuidores locais.
Além de oferecer soluções em mobiliário e tecnologia para as mais diversas instituições, nos segmentos da educação e das empresas, a Nautilus criou "o conceito de Escola Interativa", uma marca registada que a diferencia da concorrência pela "solução completa e integrada" da oferta para as escolas de hoje e cujas "necessidades evoluíram" em relação ao passado.
Para Angola a empresa já exportou 700 poltronas para auditórios de diferentes projetos, sendo de destacar na área do mobiliário e da tecnologia o exemplo da escola Gú Borges (Colégio Pim-Pam-Pum), no Lobito, que permitiu à empresa obter o 1.º Prémio Nacional de Ensino Particular 2013, na categoria tecnologia.
Segundo Filipa Silva, foi o salto digital dado pela Nautilus que marcou "o ponto de viragem" do percurso da empresa portuguesa.
O reconhecimento internacional chegou em 2006 pela inovação na área das tecnologias para a educação com o prémio Worlddidac, que foi conquistado três vezes consecutivas, tendo sido "um verdadeiro passaporte para a internacionalização", concluiu à Lusa a gestora.
A Nautilus que, em Portugal, tem unidades em Gondomar e em Castelo de Paiva, emprega atualmente 80 pessoas.
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