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IP descartou as sete localizações para deslocalizar contentores de Loures

A Infraestruturas de Portugal (IP) descartou as sete possíveis localizações que tinha identificado para deslocalizar definitivamente, em 2026, o complexo logístico da Bobadela, em Loures, e está a procurar novas alternativas, disse hoje à Lusa fonte da empresa.

IP descartou as sete localizações para deslocalizar contentores de Loures
Notícias ao Minuto

22:01 - 12/11/24 por Lusa

Economia Infraestruturas de Portugal

"A IP desenvolveu um estudo, tendo analisado e comparado sete localizações alternativas para o Complexo Logístico da Bobadela. Localizações que veio também a aprofundar, sendo que não identificou alternativas adequadas", indica a empresa pública, numa resposta escrita enviada à agência Lusa.

 

Contudo, a IP assegura que "tem vindo a estudar mais alternativas de deslocalizar, total ou parcialmente, o terminal da Bobadela", sem adiantar nenhuma das opções que estão em análise.

O número de possíveis localizações para a deslocalização do complexo logístico da Bobadela tinha sido indicado em junho pelo Ministério das Infraestruturas e Habitação, em resposta a uma pergunta colocada pelo grupo parlamentar do PS.

Na resposta, a tutela adiantou ainda que a estimativa orçamental para a deslocalização do terminal, localizado em terrenos onde decorreu em 2023 a Jornada Mundial da Juventude, é de cerca de 100 milhões de euros.

Em março de 2022, fonte da IP tinha dito à Lusa que estavam identificadas cinco possíveis localizações para a deslocalização dos contentores, nomeadamente Castanheira do Ribatejo (Vila Franca de Xira), Carregado (Alenquer), Rio Maior, Barreiro e Poceirão.

No âmbito da realização da Jornada Mundial da Juventude, o anterior Governo determinou, em 2021, a retirada progressiva dos contentores existentes no complexo logístico da Bobadela, estabelecendo também um calendário para deslocalização definitiva.

Uma resolução do Conselho de Ministros, aprovada em abril de 2021, determinou que todas as parcelas fossem desocupadas e libertadas, com a inerente desafetação do domínio público ferroviário, até 31 de dezembro de 2026.

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