De acordo com as Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego do INE, "em outubro de 2024, a população ativa (5.463,6 mil) alcançou o valor mais elevado desde o início da série iniciada em fevereiro de 1998" e, "de modo semelhante, também a população empregada, estimada em 5.105,7 mil, atingiu o valor mais elevado desde o início da série".
Face a setembro, a população ativa aumentou em 2,6 mil pessoas (o que representou uma variação relativa quase nula), em resultado do acréscimo de 2,9 mil (0,1%) da população empregada, uma vez que a população desempregada se manteve praticamente inalterada.
Já em termos homólogos, relativamente a outubro de 2023, a população ativa aumentou em 69,9 mil pessoas (1,3%) devido ao acréscimo da população empregada (71,8 mil; 1,4%), que superou a diminuição da população desempregada (1,9 mil; 0,5%).
No que se refere à população inativa (2.480,7 mil), aumentou 0,2% (5,0 mil) em outubro relativamente ao mês anterior e manteve-se praticamente inalterada em comparação ao mesmo mês de 2023.
Segundo o INE, o aumento em cadeia da população inativa resultou essencialmente do acréscimo do número de inativos que não estão disponíveis nem à procura de trabalho (13,7 mil; 0,6%).
Em termos homólogos, a população inativa manteve-se praticamente inalterada, em resultado do decréscimo do número de inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram emprego (21,7 mil; 20,1%) ter sido compensado pelo aumento do número de outros inativos (23,4 mil; 1,0%).
Quanto à taxa de subutilização do trabalho, situou-se em 10,8% em outubro, valor inferior ao observado nos três períodos de comparação em 0,1%, 0,3% e 0,8%, respetivamente.
Já a taxa de inatividade manteve-se em 31,2%, o valor mais baixo observado desde o início da série.
Os dados provisórios divulgados hoje pelo INE apontam para uma taxa de desemprego de 6,6% em outubro, o mesmo valor de setembro e o nível mais elevado desde outubro de 2023 (6,7%).
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