De acordo com o Departamento de Justiça norte-americano, o esquema de corrupção envolvia subornos a funcionários da empresa estatal sul-africana de custódia de portos, caminhos-de-ferro e oleodutos, bem como da sua empresa estatal de energia, para garantir contratos, contribuindo para os 85 milhões de dólares (80 milhões de euros) de lucros entre 2012 e 2016 registados pela McKinsey, segundo as autoridades.
Com este acordo agora anunciado, implicando o pagamento de uma multa num valor equivalente a 115 milhões de euros, a empresa consegue evitar uma ação judicial ao abrigo da lei que regula as práticas das empresas norte-americanas no estrangeiro, vinculando-as à lei norte-americana e não à do país onde operam.
Num comunicado citado pela agência norte-americana de notícias Associated Press, a McKinsey elogiou o desfecho da ação e garantiu que cooperou com as autoridades desde que o assunto foi conhecido, há quase uma década.
"A McKinsey congratula-se com a resolução destes assuntos e com o encerramento desta situação lamentável", disse a consultora, acrescentando que colaborou com as autoridades e implementou "melhorias significativas" nas suas práticas, nomeadamente em termos de "controlos de risco, jurídicos e de conformidade".
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