ONG ambientalista saúda cumprimento de pareceres científicos nas pescas

A organização não-governamental ambientalista Sciaena destacou hoje que, nos 'stocks' importantes para Portugal, os pareceres científicos foram seguidos na fixação das possibilidades de pesca para 2025.

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Lusa
11/12/2024 11:45 ‧ 11/12/2024 por Lusa

Economia

Pesca

"Para os stocks que importam a Portugal, a maior parte dos pareceres científicos foram seguidos, tanto em casos em que este ditava um aumento, como foi o caso do tamboril, como para os casos em que ditava diminuições, nomeadamente para o goraz na zona continental ou o carapau", referiu, em declarações à Lusa, o coordenador executivo da Sciaena, Gonçalo Carvalho.

 

A proposta aprovada, após dois dias de negociações pelos ministros da Agricultura e Pescas da União Europeia (UE), inclui aumentos em algumas unidades populacionais importantes como o tamboril e cortes em 'stocks' como o goraz nas águas ibéricas (para 2025 e 2026) e de 66% no carapau.

Gonçalo Carvalho assinalou ainda que "os pescadores e os decisores estão bem cientes de que as quotas não ditam exclusivamente os rendimentos e a coesão social das comunidades piscatórias".

A Sciaena diz ainda estar disponível para debater com as partes interessadas propostas para melhorar o rendimento dos pescadores.

Na reunião do Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas Portugal conseguiu um aumento global das quotas de 561 toneladas, para um total de 18.419 toneladas, que correspondem a 2,8 milhões de euros.

Os ministros das Pescas da UE reúnem-se anualmente em dezembro para decidir os totais admissíveis de capturas em águas do Atlântico e do Mediterrâneo, com negociações tradicionalmente longas e difíceis.

Portugal esteve representado pelo ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, e a secretária de Estado das Pescas, Cláudia Monteiro de Aguiar.

Leia Também: Ministros das Pescas da UE acordam campanhas no Atlântico e Mediterrâneo

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