"Esperamos levar a uma mesa de debate entidades públicas e privadas com o objetivo de melhorar o entendimento no sentido de implementar a recolha eficiente dos biorresíduos", disse à agência Lusa Ismael Casotti, membro da direção da Zero.
O encontro destina-se principalmente a esclarecer sobre a prevenção dos desperdícios em hotéis, alojamentos locais, empresas de restauração e 'catering', associações setoriais e autoridades locais (municípios).
As grandes empresas do setor hoteleiro, restauração e 'catering' (HoReCa), as que produzem maior quantidade de biorresíduos estão obrigadas a ter um operador privado para resolver o problema.
Normalmente cabe aos municípios tratar da recolha dos resíduos das pequenas e médias empresas.
Para 2025, a União Europeia estipulou a alteração de algumas regras, por exemplo, os supermercados não poderem depositar no lixo comida em bom estado e que poderia ter sido doada a instituições.
As grandes empresas devem ter medidas contra o desperdício alimentar e têm a obrigação de separar os biorresíduos.
As mudanças legislativas previstas para 2025 significam que as empresas do setor HoReCa enfrentam novos desafios na gestão de resíduos, incluindo alterações nos modelos de recolha e na forma como estes serão faturados (novos tarifários PAYT).
A Zero também gostaria que os presentes "partilhassem boas práticas e ferramentas de certificação para promover a transição para um modelo de operação mais sustentável".
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