De acordo com o Boletim do Apoio ao Consumidor de Energia, o regulador recebeu 4.589 reclamações entre outubro e dezembro do ano passado, o que representa um aumento de cerca de 7% face ao mesmo trimestre do anterior (4.283 reclamações) e de 6% comparativamente aos três meses precedentes (4.318 reclamações).
Segundo a ERSE, o principal motivo das reclamações apresentadas no período em análise, através dos livros de reclamações físico e eletrónico, foi o setor elétrico (82,4%), seguindo-se as queixas relativas ao fornecimento dual de eletricidade e gás natural (10%).
Os três temas mais reclamados prenderam-se com questões de faturação, contrato de fornecimento e práticas comerciais desleais e representaram 44,1% do total das queixas nos livros de reclamações das empresas.
O prazo de resposta às reclamações foi, em média, de 7,25 dias úteis, sendo que quase 95% das queixas recebeu resposta das empresas dentro do prazo legalmente previsto de 15 dias úteis.
No último trimestre de 2024, a ERSE recebeu 899 pedidos de intervenção, o que representa um aumento de 28% face ao mesmo trimestre do ano anterior (705 pedidos), mas uma diminuição de 7% relativamente ao trimestre anterior.
A maioria dos pedidos de intervenção da ERSE incidiu sobre o setor elétrico (89,1%).
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