Às 09h25 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a descer 0,04% para 535,80 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 0,08%, 0,37% e também 0,37%, respetivamente, enquanto a de Milão desvalorizava-se 0,63%.
Madrid era a exceção, já que subia 1,08%, devido ao impulso que recebeu do Santander, que subiu mais de 7%, depois de ter lucrado 12.574 milhões de euros em 2024, mais 14% do que no ano anterior, alcançando, assim, um novo recorde anual de lucros pelo terceiro ano consecutivo, graças ao crescimento das receitas em todos os negócios e regiões.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:25 o principal índice, o PSI, avançava 0,02% para 6.518,18 pontos.
Além de declarações do Presidente dos EUA, os mercados aguardam hoje a publicação dos dados do PMI na Europa e nos EUA, onde também será divulgado o relatório de emprego ADP.
Antes da abertura da Europa foi anunciado que o PMI da China foi mais fraco do que o esperado.
Apesar do adiamento da imposição de tarifas ao Canadá e ao México, Washington manteve as taxas adicionais de 10% aos produtos chineses. A China, em resposta, anunciou taxas de 10% a 15% sobre certos produtos norte-americanos, e que vai aplicar novos controlos sobre as exportações de minerais essenciais.
Pequim lançou também uma investigação 'antitrust' contra o gigante tecnológico norte-americano Google, cuja empresa-mãe, a Alphabet, apresentou resultados na terça-feira.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse na terça-feira não estar preocupado com as tarifas que a China decidiu impor sobre certos produtos importados dos EUA a partir de 10 de fevereiro.
A bolsa em Wall Street fechou em alta na terça-feira, impulsionada pela subida de 24% da empresa tecnológica Palantir, após a divulgação dos seus resultados trimestrais, que foram melhores do que os esperados pelos analistas.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a subir 1,35% para 19.654,02 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro.
O Dow Jones terminou a avançar 0,30% para 44.556,04 pontos, contra 45.014,04 pontos, o máximo desde que foi criado em 1896, em 04 de dezembro.
Apesar de ganhar 100.118 milhões de dólares (cerca de 96.468 milhões de euros) em 2024, as ações da Alphabet caíram mais de 7% nas negociações pós-mercado em Wall Street.
Mais cedo, na Ásia, Tóquio subia ligeiramente 0,09%, depois de uma sessão volátil marcada pela força do iene, pelos resultados financeiros da Toyota e pela notícia da anulação da fusão Honda-Nissan. A Bolsa de Xangai, que voltou a negociar depois de ter estado fechada durante quase uma semana por causa de um feriado público, descia 0,65% e o Hang Seng de Hong Kong descia 1,01%.
No mercado da dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, desciam para 2,376%, contra 2,395% na sessão anterior.
No mercado das matérias-primas, o preço do petróleo Brent para entrega em abril, a referência na Europa, baixava, para 75,92 dólares, contra 76,20 dólares na terça-feira, e a referência norte-americana West Texas Intermediate (WTI) descia 0,23% para 72,53 dólares antes da abertura oficial do mercado.
O ouro, um dos ativos considerados um porto seguro em tempos de incerteza, está em máximos históricos, com preço por onça a aproximar-se de 3.000 dólares. O metal amarelo está a cotar-se a 2.891,56 dólares, impulsionado pelas tensões comerciais entre a China e os EUA.
A bitcoin, a criptomoeda mais utilizada no mercado, subia 1,45% para 97.932 dólares.
O euro estava a subir, a cotar-se a 1,0396 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0377 dólares na terça-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.
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