Primeiro-ministro russo elogia crescimento do PIB de 4,1% em 2024

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) russo atingiu 4,1% em 2024 e o de 2023 foi revisto em alta para o mesmo nível, anunciou hoje o primeiro-ministro, Mikhail Mishustin, enaltecendo a expansão.

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© DMITRY ASTAKHOV/SPUTNIK/AFP via Getty Images

Lusa
07/02/2025 14:10 ‧ há 2 horas por Lusa

Economia

Rússia

"Isto ultrapassa as expectativas", disse Mishustin durante uma reunião com o Presidente russo, Vladimir Putin, divulgada pelo Kremlin.

 

Os anos de 2023 e 2024 registam os maiores crescimentos desde 2021 e uma recuperação da atividade após a pandemia de covid-19, depois de 2022 ter sido um ano marcado pela recessão na sequência da invasão russa da Ucrânia e do início das sanções impostas a Moscovo por países ocidentais.

A expansão "deve-se principalmente ao crescimento intensivo da indústria transformadora", acrescentou, salientando também que o crescimento do PIB em 2023 foi revisto em alta, de 3,6% para 4,1%.

Depois de quase três anos, o esforço de guerra tornou-se o principal motor da economia russa, que se tornou muito dependente dos investimentos ligados ao complexo militar-industrial.

Em 2024, o orçamento geral de defesa e segurança da Rússia atingiu cerca de 8,7% do PIB, segundo Putin, o que aconteceu pela primeira vez na Rússia desde a queda da União Soviética em 1991.

Mas a economia russa tem sido afetada pela escassez de mão-de-obra, consequência da partida de centenas de milhares de russos para a guerra ou para o estrangeiro, e por uma inflação particularmente elevada.

A taxa de inflação na Rússia acelerou em dezembro e terminou o ano em 9,5%, segundo dados da agência de estatísticas Rosstat divulgados em janeiro.

Para travar a inflação, a taxa de juro diretora do Banco Central da Rússia (BCR) está desde finais de outubro em 21%, um recorde desde 2003 e um obstáculo para o investimento.

As autoridades e os analistas esperam uma forte desaceleração económica em 2025. Um estudo de especialistas do BCR publicado esta semana, aponta para um crescimento de cerca de 1,6% este ano.

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