O investimento, anunciado num evento em Brasília com a participação do Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, sobre a indústria da Defesa, também inclui o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para reduzir os níveis de emissão de carbono da indústria aeronáutica, avançou a empresa.
"O programa Nova Indústria Brasil tem um papel essencial no retomar da competitividade do país e a parceria com a Embraer, e com toda a Base Industrial de Defesa, continuará sendo fundamental para incentivar as exportações de produtos brasileiros, assim como a geração de empregos qualificados e de renda, garantindo também o domínio de tecnologias críticas voltadas à soberania nacional", disse Francisco Gomes Neto, presidente da Embraer.
No mesmo evento, o Governo brasileiro anunciou um pacote com recursos públicos e privados no valor de 112,9 mil milhões de reais (18,8 mil milhões de euros) para a indústria de Defesa do país.
Entre os projetos prioritários está a aeronave de transporte militar KC390, o principal produto da divisão de Defesa da Embraer, que já foi adquirido por cerca de vinte países, incluindo Portugal que comprou cinco unidades, e outros membros da NATO como a República Checa, Países Baixos e a Suécia.
Em dezembro passado, a Embraer anunciou a criação de uma subsidiária em Portugal focada em atividades de Defesa e Segurança para a Europa.
A empresa brasileira é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais até 150 lugares, tem mais de 100 clientes em todo o mundo e mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, no continente americano, África, Ásia e Europa.
Em Portugal, a Embraer é acionista maioritária da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca, com 65% do capital.
Leia Também: Embraer anuncia pedido da Flexjet para compra de 182 jatos