O alerta para esta situação consta de uma missiva que o STI remeteu para a diretora-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT,) Helena Borges, e para a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, com a estrutura sindical a especificar algumas das deficiências e dificuldades sentidas pelos trabalhadores em formação, sobretudo os que a fazem por meios remotos.
Segundo o sindicato, o reporte de "centenas de trabalhadores" relativamente à formação sobre o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), referem que não só o som muitas vezes "era inaudível", como a imagem "parava consecutivamente", para além de não serem respondidas as questões colocadas.
"Apesar da excelência dos formadores, a falta de investimento da AT em equipamento informático está a prejudicar as sessões (presenciais ou à distância)", refere o STI, acentuando que este fator "por si só, é revelador de uma AT desorganizada e menos capacitada, com claros prejuízos para todos".
Em resposta à Lusa, fonte oficial do STI precisou que a formação foi tripartida, ou seja, teve lugar dias 07, 11 e 12 de fevereiro e que a mesma se destinava a "todo o universo da AT, cerca de 10 mil trabalhadores".
Para o STI, com a modalidade de formação usada e por causa da referida falta de investimento, ficaram também prejudicados os trabalhadores que não estiveram na formação.
"Quem estava em trabalho externo ou teletrabalho, e mesmo em trabalho interno dentro da AT, deparou-se com a lentidão dos sistemas e indisponibilidade das aplicações, com prejuízo dos trabalhadores, das famílias e das empresas que recorrem diariamente aos milhares aos nossos serviços", afirma o sindicato em comunicado.
[Notícia atualizada às 15h23]
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