Ministro manifesta "preocupação com barracas" na Penajoia em Almada

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, manifestou hoje "enorme preocupação" com a proliferação de barracas em terrenos no bairro da Penajoia, no concelho de Almada (distrito de Setúbal), disse hoje aos jornalistas.

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Lusa
19/02/2025 15:47 ‧ há 3 dias por Lusa

Economia

Pinto Luz

"Enorme preocupação. Ontem mesmo [terça-feira] tive oportunidade de falar com a senhora presidente da Câmara de Almada [Inês de Medeiros, PS], (...) concretamente de Penajoia. É uma situação que o IHRU [Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana] está a acompanhar", assegurou hoje o governante.

 

Miguel Pinto Luz falava após viajar na Linha de Leixões entre a estação de Leça do Balio e o apeadeiro do Hospital São João, em Matosinhos (distrito do Porto).

Segundo o ministro, "essas barracas estão a nascer em terrenos do IHRU, mas também estão a nascer em terrenos que não são do IHRU".

Para o governante, em causa está "um problema nacional", frisou, considerando que o Governo está "a fazer aquilo que lhe compete: colocar cada vez mais oferta pública".

"Não temos outra solução. Nós podemos aumentar a oferta dos privados, queremos que o mercado funcione, mas a oferta pública é essencial. Essa é a visão do Governo", apontou.

No início do mês, a presidente da Câmara de Almada acusou o IHRU, proprietário do terreno onde nasceu o bairro ilegal da Penajoia, de não querer assumir a responsabilidade de realojar as pessoas que lá moram.

"É um problema do Estado. A Câmara Municipal de Almada não foge às suas responsabilidades, mas não vai assumir a responsabilidade dos outros", disse Inês de Medeiros na reunião de câmara que decorreu em 03 de fevereiro.

O Penajoia é um bairro autoconstruído em Almada, no distrito de Setúbal, num terreno do IHRU.

A resposta da autarca de Almada surgiu depois de vários moradores do bairro da Penajoia terem exposto na reunião de câmara a sua situação precária, solicitando à autarquia que promova um acordo com o IHRU e o fornecedor de energia E-Redes para que seja restabelecido o serviço público de distribuição de eletricidade e para que seja garantido o acesso à água.

Em dezembro, o movimento Vida Justa alertou para o facto de o bairro da Penajoia estar sem luz, deixando centenas de famílias "na completa escuridão", uma vez que os postes de abastecimento de energia elétrica foram desligados dois dias antes do Natal.

Leia Também: População aguarda solução para a VCI no Porto. Governo já sabe qual é

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