Assembleia-geral da Cofina reúne para avançar com dissolução da empresa

A assembleia-geral de acionistas da Cofina vai reunir hoje, para decidir a dissolução e consequente saída de bolsa da sociedade que, após a venda da divisão de media, deixou de ter atividade.

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Lusa
27/02/2025 06:36 ‧ há 3 horas por Lusa

Economia

Cofina

No final de janeiro, o presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG), Rui Pereira Dias, explicou que esta reunião "tem como particular finalidade a discussão e votação da dissolução da sociedade com partilha imediata dos haveres sociais, à luz do que é proposto pelo Conselho de Administração", em comunicado enviado à CMVM para informar sobre a convocatória.

 

De acordo com o documento, "até à data, o Conselho de Administração não logrou encontrar alternativas de investimento para a sociedade e não tem qualquer perspetiva de que venha a surgir uma oportunidade nesse sentido".

Tendo em conta que a antiga dona do Correio da Manhã, Negócios, Record e Sábado hoje se depara com a inexistência de novos investimentos "suficientemente atrativos", o Conselho de Administração "considera terminado este ciclo e esgotado o objeto social da Sociedade".

Por isso, propõe a dissolução imediata, bem como "a partilha imediata dos haveres sociais, atendendo a que, na presente data, não existem quaisquer dívidas na esfera da sociedade".

Os outros pontos da reunião, que decorrerá na sede da sociedade, no Porto, consistem na aprovação das contas do exercício de 2024 e dos relatórios de Governo Societário e Gestão, bem como da proposta de aplicação de resultados do exercício de 2024.

O grupo também já sinalizou que as ações da Cofina serão suspensas a partir de 28 de fevereiro, após esta AG que irá votar a dissolução do grupo, sendo, depois disso, definitivamente excluídas pela Euronext Lisbon. 

Este será então o último dia de negociação em mercado regulamentado das ações representativas do capital social da sociedade, sendo que a partir desta mesma data, "após o fecho do mercado, as ações representativas do capital social da sociedade deixarão de poder ser transacionadas, dentro e fora de mercado regulamentado", acrescentou o grupo, em comunicado.

Assim, a partir de 28 de fevereiro, "a negociação das ações ficará suspensa até que as mesmas sejam definitivamente excluídas de negociação pela Euronext Lisbon em resultado da dissolução da sociedade".

A Cofina indicou ainda que "os pagamentos aos acionistas do valor que lhes couber na partilha nos termos do Projeto de Partilha", que a empresa apresentou, "serão efetuados na proporção das respetivas participações de que são titulares no capital social à data da dissolução (incluindo/excluindo as ações adquiridas/alienadas no último dia de negociação ainda que a respetiva liquidação possa ocorrer até dia 3 de março de 2025)".

Leia Também: Ações da Cofina suspensas a partir de 28 de fevereiro após dissolução

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