Segundo os resultados dos "Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores", a subida ligeira do indicador de confiança dos consumidores em fevereiro "foi determinada pelos contributos positivos das opiniões sobre a evolução passada e as perspetivas de evolução futura da situação financeira do agregado familiar".
O saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços diminuiu, contrariando o aumento registado no mês precedente, enquanto o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços aumentou, após ter diminuído em janeiro, atingindo o máximo desde dezembro de 2022.
Já o indicador de clima económico, baseado em inquéritos às empresas, diminuiu em janeiro e fevereiro, interrompendo o movimento ascendente observado desde setembro, com a confiança a aumentar no comércio, na indústria transformadora e na construção e obras públicas e a diminuir "expressivamente" nos serviços.
Segundo o INE, no comércio, as perspetivas de atividade da empresa e as apreciações sobre o volume de 'stocks' contribuíram positivamente para o indicador de confiança.
Já na indústria transformadora, apenas as opiniões sobre a evolução da procura global tiveram um contributo positivo para a evolução do indicador de confiança.
Na construção e obras públicas, o indicador de confiança aumentou entre dezembro e fevereiro, refletindo, no último mês, o contributo positivo das perspetivas de emprego.
Por sua vez, a "expressiva diminuição" deste indicador nos serviços "resultou do contributo negativo de todas as componentes": opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas, apreciações sobre a atividade da empresa e perspetivas relativas à evolução da procura.
De acordo com o INE, o saldo de respostas das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda diminuiu em fevereiro nos setores do comércio, dos serviços e da construção, tendo aumentado pelo terceiro mês consecutivo na indústria.
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