Trabalhadores do Metro de Lisboa rejeitam proposta de revisão do Acordo

As organizações sindicais representativas dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa rejeitaram as propostas apresentadas pela administração na negociação do Acordo de Empresa, considerando-as "insuficientes".

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Lusa
27/02/2025 11:03 ‧ há 3 horas por Lusa

Economia

Metro de Lisboa

Em comunicado assinado pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), Sindicato dos Trabalhadores de Tração do Metropolitano de Lisboa (STTM) e Sindicado dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE), os representantes dos trabalhadores "dizem não" à proposta apresentada.

 

De acordo com as organizações sindicais, a empresa, nas suas propostas, apontou para uma atualização das tabelas salariais de chefias e não chefias em 56,58 euros, além de uma atualização das componentes remuneratórias indexadas à tabela salarial em 3,64%.

É ainda proposta pela empresa uma atualização do subsídio de quilometragem, que consiste em "até 999 km - 0,11 euros, de 1.000 km a 1.499 km -- 0,12 euros, de 1.500 km a 2.999 km -- 0,13 euros e acima de 3.000 km -- 0,14 euros".

Segundo as organizações sindicais, a empresa referiu que a proposta "tem por base as imposições governamentais", considerando os sindicatos que as limitações "têm de ser negociadas entre a empresa e a tutela de forma criativa".

"A esta proposta as organizações sindicais subscritoras dizem não, por a considerarem manifestamente insuficiente", pode ler-se na nota.

Os sindicatos referem, ainda, que existe um conjunto de cláusulas propostas, para revisão do Acordo de Empresa I, "que não tem qualquer implicação remuneratória".

De acordo com o comunicado, a empresa reafirmou, também, "que não existe qualquer intenção de exteriorizar serviços, nomeadamente na área da DMT [Direção de Manutenção] e que faz parte do seu mandato o reforço do Metropolitano de Lisboa, enquanto empresa pública".

As organizações sindicais dão ainda conta do agendamento de duas reuniões de negociação, para 11 de março, relativa ao Regulamento de Carreira e Variáveis, e para 12 de março, relativa ao Acordo de Empresa.

Os trabalhadores do Metro de Lisboa desconvocaram a última greve parcial prevista para 10 de dezembro, após aceitarem uma proposta da empresa para satisfazer as suas reivindicações, nomeadamente "variáveis remuneratórias relativas a 2023 e 2024, bem como regularização de horários".

Na ocasião, a empresa comprometeu-se a iniciar em janeiro o processo negocial sobre o Regulamento de Carreira, nos termos das propostas apresentadas pela empresa e pelas associações sindicais, além de aceitar também negociar sobre as variáveis remuneratórias (trabalho suplementar e feriados) anteriores ao ano de 2023, tendo em vista a obtenção de um acordo até ao final do primeiro trimestre de 2025.

Leia Também: Retomada circulação na Linha Vermelha do Metro de Lisboa após avaria

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