Cerca das 09h25 em Lisboa, o PSI mantinha a tendência da abertura e baixava 1,04% para 6.774,21 pontos, com 11 'papéis' a descer e quatro a subir a cotação.
Na quarta-feira, o BCP anunciou que obteve em 2024 lucros de 906,4 milhões de euros, os maiores de sempre e que representam mais 5,9% face a 2023.
Às ações da do BCP seguiam-se as da Semapa, CTT e NOS, que recuavam 1,82% para 15,10 euros, 1,42% para 6,94 euros e 1,05% para 4,24 euros.
Com a mesma tendência, as ações da Galp, REN e Navigator baixavam 0,79% para 15,68 euros, 0,60% para 2,49 euros e 0,49% para 3,26 euros.
As ações da EDP Renováveis e da EDP desciam 0,48% para 8,28 euros e 0,29% para 3,05 euros.
As outras duas ações que desciam eram as da Altri e da Corticeira Amorim, designadamente 0,25% para 6,05 euros e 0,12% para 8,21 euros.
Em sentido contrário, os 'papéis' da Mota-Engil eram os que mais subiam, estando a valorizar-se 2,76% para 3,12 euros, aos quais se seguiam os da Jerónimo Martins e da Sonae, respetivamente 0,98% para 20,64 euros e 0,51% para 0,99 euros.
As ações da Ibersol subiam 0,47% para 8,50 euros.
As principais bolsas europeias negociavam hoje 'a vermelho', pendentes das novas tarifas anunciadas pelos EUA, da avalanche de resultados das empresas e dos dados sobre a inflação a divulgar na Europa e nos Estados Unidos.
Hoje, à medida que a divulgação de resultados continua, os investidores estão incertos quanto ao endurecimento da política tarifária dos Estados Unidos, que vai duplicar as suas taxas sobre as importações da China.
Além dos resultados empresariais e das tarifas, o mercado estará atento hoje à divulgação dos dados antecipados da taxa de inflação de fevereiro em vários países europeus, como Alemanha, França, Itália e Portugal, enquanto nos EUA será publicado o indicador da variação de preços preferido da Reserva Federal dos EUA (Fed), o índice de preços PCE (Personal Consumption Expenditures Price Index) de janeiro.
Na quinta-feira, os mercados já tinham sido afetados por alguns resultados empresariais e pelas tarifas a impor pelos Estados Unidos à União Europeia.
A bolsa em Wall Street fechou 'a vermelho' por esta razão, e pela queda em bolsa da empresa tecnológica Nvidia, depois da empresa ter apresentado as contas de 2024.
Na quarta-feira, o fabricante norte-americano de 'chips' Nvidia anunciou, após o fecho do mercado, um lucro líquido acumulado de 72.880 milhões de dólares nos últimos doze meses terminados em janeiro (ano fiscal terminado em janeiro), mais 146% em termos homólogos.
A queda da bolsa em Wall Street e da Nvidia fizeram também cair o Nikkei de Tóquio em 2,88%, a Bolsa de Xangai em quase 2% e o Hang Seng de Hong Kong em mais de 3%, depois de a China ter anunciado que vai tomar "todas as contramedidas necessárias" para "defender os seus direitos e interesses legítimos" face às tarifas norte-americanas.
No mercado das matérias-primas, o preço do petróleo Brent para entrega em abril, a referência na Europa, recuava para 73,43 dólares, contra 74,04 dólares na quinta-feira.
O euro estava a cair, a cotar-se a 1,0398 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0404 dólares na quinta-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.
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