Às 09:20 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 1,08% para 556,99 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 0,51%, 1,77% e 2,57%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 1,57% e 1,50%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:20 o principal índice, o PSI, avançava 1,02% para 6.768,67 pontos.
Na terça-feira à noite, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse que o Presidente dos EUA, Donald Trump, poderia anunciar "um acordo" com o México e o Canadá para aliviar as tarifas.
Isto, dizem analistas citados pela Efe, impulsionou os mercados hoje, além do facto de Trump ter anunciado que recebeu uma carta do homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em que este se ofereceu para assinar o acordo sobre minerais e terras raras com os EUA, e que a Rússia também deu "fortes sinais de que está pronta para a paz".
Na Europa, onde os conservadores e os sociais-democratas alemães propuseram igualmente reformas constitucionais importantes para aumentar o investimento na defesa e nas infraestruturas, no âmbito das negociações preliminares para a formação de um Governo de coligação, o euro subiu fortemente, cotando-se a 1,067 dólares.
As bolsas europeias recuperavam hoje, depois de terem registado fortes perdas na terça-feira, naquela que foi a pior sessão desde novembro passado, afetadas pelo início da guerra comercial, depois da entrada em vigor das tarifas dos EUA sobre o México, Canadá e China.
Esta incerteza comercial também levou Wall Street a fechar 'a vermelho', com quedas superiores a 1% no Dow Jones Industrials e no S&P 500.
O Dow Jones terminou a recuar 1,55% para 42.520,99 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.
O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a cair 0,35% para 18.285,16 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro.
As bolsas asiáticas fecharam em alta: o Nikkei de Tóquio subiu 0,23%, o Hang Seng de Hong Kong 2,8% e a Bolsa de Xangai 0,53%, num dia em que a China fixou o objetivo de crescimento "em cerca de 5%".
Na agenda macroeconómica, serão divulgados os últimos PMI compostos e do setor dos serviços de fevereiro na zona euro, nas principais economias europeias, no Reino Unido e nos EUA.
Além disso, nos EUA, serão divulgados o relatório de emprego privado ADP e o Livro Bege da Reserva Federal dos EUA (Fed).
No mercado da dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, também subiam, para 2,676%, um máximo de seis meses, contra 2,493% na sessão anterior.
No mercado das matérias-primas, o preço do petróleo Brent para entrega em maio, a referência na Europa, baixava para 70,89 dólares, contra 71,04 dólares na terça-feira.
O euro estava a subir, a cotar-se a 1,0686 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0542 dólares na terça-feira e 1,0218 dólares em 13 de janeiro, um mínimo desde 10 de novembro de 2022.
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