A garantia pública para os jovens até aos 35 anos comprarem a primeira casa contribuiu para a escalada dos preços das casas. O alerta foi deixado esta semana pela agência de rating DBRS.
Contudo, a medida ajuda a reduzir desigualdades geracionais na compra de casa, segundo a SIC Notícias, que cita as conclusões da DBRS.
A agência de rating prevê que os preços das casas continuarão a subir este ano, ainda que a um ritmo mais lento, sustentados em fatores como redução dos juros, falta de novas construções e procura por estrangeiros.
Segundo uma análise da DBRS, divulgada este mês, a sustentar o mercado imobiliário estarão fatores como a resiliência da economia (apesar de ainda não se saber que impacto terá a política comercial dos Estados Unidos), baixo desemprego, redução gradual das taxas de juro, assim como o desequilíbrio entre procura e oferta, relacionado também com a falta de nova construção e procura por estrangeiros.
Assim, antecipa a DBRS, "a tendência de subida sustentada dos preços dos imóveis deverá manter-se em 2025, embora a um ritmo mais lento" do que em 2024.
Para a DBRS, tal significa um "desafio" para quem está a comprar casa pela primeira vez e sobre as medidas do Governo para o mercado de habitação considera que são relativamente limitadas pois demorará a saber se têm efeito.
Quanto aos créditos à habitação concedidos pelos bancos, depois do abrandamento em 2023 devido à subida das taxas de juro, a DBRS diz que têm vindo a recuperar e que espera que assim continuem acompanhando a decida das taxas de juro.
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