Wall Street avança com perdas pressionada pela inflação

A bolsa de Wall Street continuava hoje no 'vermelho', pressionada pelos dados da inflação nos EUA, que continuou elevada em fevereiro e ainda sem a entrada em vigor de novas tarifas.

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Lusa
28/03/2025 15:52 ‧ há 3 dias por Lusa

Economia

Bolsas

Cerca das 15:05 de Lisboa, o Dow Jones perdia 1,41% para 41.704,76 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq recuava 2,23% para 17.407,36 pontos.

 

O outro dos três principais índices da bolsa nova-iorquina, o alargado S&P 500, apresentava uma perda de 1,63% para 5.600,64 pontos.

O Departamento do Comércio dos Estados Unidos da América anunciou hoje que a taxa da inflação homóloga nos EUA se manteve inalterada em fevereiro em 2,5%. Já a inflação subjacente, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, acelerou de 2,7% em janeiro para 2,8%.

Wall Street mantém, assim, a tendência de quinta-feira, depois de uma sessão em que perdeu nestes três índices.

O Dow Jones terminou a recuar 0,37% para 42.299,70 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.

O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a cair 0,53% para 17.804,03 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro de 2024.

O Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, anunciou, na quarta-feira, a aplicação de uma tarifa de 25% sobre todos os automóveis importados, calculando gerar com a medida receitas fiscais de 100 mil milhões de dólares (93 mil milhões de euros).

À mesma hora, os principais índices europeus registavam perdas, destacando-se Paris (-1,19%), Frankfurt (-1,17%), Milão e Madrid (-1,07%).

O euro estava a avançar, a cotar-se a 1,0831 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt.

A referência norte-americana West Texas Intermediate (WTI) recuava face à abertura para 69,40 dólares.

Recentemente, Trump anunciou também a imposição de tarifas de 25% aos países que compram petróleo à Venezuela, quer diretamente, quer através de terceiros.

Leia Também: EUA não pagam quotas à Organização Mundial do Comércio desde 2024

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