Ministro quer Conselho Europeu a acordar interligações energéticas entre Estados-membros
O ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, sublinhou hoje a necessidade de o Conselho Europeu desta semana acordar o reforço das interligações energéticas entre os seus Estados-membros.
© Global Imagens
Economia Jorge Moreira da Silva
"Qualquer acordo sobre clima e energia deverá integrar de forma decisiva o reforço das interligações", declarou o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva.
O governante falava aos jornalistas em Lisboa, nas instalações do Conselho Económico e Social, depois de ter estado reunido com os parceiros sociais, em representação do primeiro-ministro, antecipando os temas do Conselho Europeu que decorre em Bruxelas na quinta e sexta-feira.
Há "mais de um ano" que o Governo define a matéria das interligações como "decisiva", e o seu reforço é "condição indispensável para um acordo abrangente" entre os Estados-membros.
Esta tarde também, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, advertiu, durante uma visita ao Luxemburgo na véspera de rumar à Bélgica para o Conselho Europeu, que Portugal não subscreverá conclusões da União Europeia (UE) sobre o "pacote energia" que ignorem a questão das interligações.
Falando numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo luxemburguês, Passos Coelho indicou que teve oportunidade de transmitir "ao primeiro-ministro (Xavier) Bettel as particulares preocupações que Portugal tem quanto à fixação de objetivos vinculativos relativamente às interconexões sobretudo na área da eletricidade e do gás", considerando "pouco sério" o comportamento da UE nesta matéria.
O papel do setor da energia na UE até 2030 estará em debate no Conselho Europeu, e o ministro do Ambiente sublinhou o papel desta área como geradora de "crescimento e emprego".
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