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Redução do défice está a ser feita do lado da receita, diz PS

O deputado do PS João Galamba considerou hoje que os dados da execução orçamental confirmam que a redução do défice está a ser feita do lado da receita, sublinhando a contradição com a mensagem que o Governo tentou passar.

Redução do défice está a ser feita do lado da receita, diz PS
Notícias ao Minuto

19:28 - 24/10/14 por Lusa

Economia OE2014

"Toda a redução do défice deste ano é feita do lado da receita e isto está em total contradição com aquilo que o Governo andou a dizer muito tempo, só quando o Governo foi travado nos seus intentos é que a execução orçamental começou a correr menos mal e toda pelo lado da receita que é exatamente o contrário do que o Governo sempre defendeu", afirmou o deputado socialista, em declarações à Lusa no parlamento.

De acordo com a síntese de execução orçamental de setembro divulgada hoje pela Direção-Geral de Orçamento (DGO), o défice das administrações públicas fixou-se nos 3.989,8 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, quando no mesmo período de 2013 alcançou os 5.410,9 milhões de euros.

Estes números indicam uma melhoria de 1.421,1 milhões em termos homólogos.

João Galamba destacou ainda dois pontos que merecem "a preocupação do PS": a desaceleração da taxa de crescimento da receita fiscal e a evolução das prestações sociais de combate à pobreza.

"Há uma desaceleração da taxa de crescimento da receita fiscal, o que pode estar relacionado com os últimos indicadores económicos que têm vindo a ser conhecidos, nomeadamente o indicador de atividade económica do Banco de Portugal, que já está em valores negativos e indicia uma contração da atividade económica. A desaceleração das receitas pode ou não estar relacionada com isso, veremos nos próximos meses", referiu.

Relativamente às prestações sociais de combate à pobreza, como o rendimento social de inserção e complemento solidário para idosos, o deputado socialista apontou o facto de se verificarem "descidas de despesa muito significativas que não se devem a uma redução da pobreza".

"A pobreza é maior, portanto o que isto revela é uma fragilização das prestações sociais essenciais no combate à pobreza, sobretudo no momento difícil que vivemos hoje", sustentou.

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