Produção de seguro direto em Portugal aumenta 11,6% até setembro
A produção de seguro direto em Portugal registou um aumento homólogo de 11,6% no terceiro trimestre, somando 9,9 mil milhões de euros, impulsionada pelo dinamismo do ramo Vida, divulgou hoje o Instituto de Seguros de Portugal (ISP).
© Reuters
Economia ISP
Segundo o Relatório de Evolução da Atividade Seguradora relativo ao período de julho a setembro, no período, o ramo Vida (seguros de vida e seguros financeiros, por exemplo) registou um incremento de cerca de 16%, enquanto os ramos Não Vida (automóvel, acidentes de trabalho, responsabilidade civil, seguros de saúde, etc) apresentaram um "ligeiro decréscimo" de 0,2%.
Como resultado, o peso do ramo Vida no total da carteira de prémios de seguro direto do setor aumentou três pontos percentuais face a setembro de 2103.
Nos primeiros nove meses do ano, os custos com sinistros globais aumentaram 9% face ao mesmo período de 2013, também "fortemente influenciados" pela variação do ramo Vida, contrastando com a quebra de 12,5% observada no trimestre homólogo de 2013.
Até setembro, o ramo Vida viu os custos com sinistros aumentarem 12,3%, enquanto os ramos Não Vida apresentaram um decréscimo de cerca de 3%.
No período em análise, o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros aumentou 5,2% face aos montantes sob gestão no final do ano 2013.
Quanto ao rácio de cobertura das provisões técnicas, o ISP dá conta de um incremento de 1,4 pontos percentuais face a dezembro do ano passado, enquanto o resultado líquido global atingiu os 167 milhões de euros.
Em setembro passado, a taxa de cobertura da margem de solvência das empresas supervisionadas pelo ISP situou-se em cerca de 233%, representando então o valor dos ativos geridos pelos fundos de pensões cerca de 16,2 mil milhões de euros, mais 6,7% do que no final de 2013 e mais 10,8% em termos homólogos.
No que respeita à evolução dos fundos de pensões, o relatório do ISP relativo aos primeiros nove meses de 2014 reporta a constituição de cinco fundos de pensões e a extinção de outros tantos, mantendo-se, portanto, em 224 o número de fundos de pensões sob gestão.
As contribuições efetuadas para fundos de pensões cresceram 193,6% face ao período homólogo do ano anterior, enquanto o montante dos benefícios pagos pelos fundos de pensões diminuiu 1,9% comparativamente com setembro de 2013.
Face ao final de 2013, os montantes geridos nos primeiros nove meses deste ano aumentaram 6,7%.
Até setembro de 2014, as contribuições dos associados, participantes e beneficiários registaram globalmente um acréscimo de 193,6% face ao mesmo período de 2013, sendo que para esta evolução contribuíram, "em grande parte", as contribuições para o único plano de benefícios de saúde existente, bem como as contribuições para adesões individuais a fundos abertos e para Planos de Poupança Reforma.
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